sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
.· Roteirista da realidade ·.
Falar pra pessoa que está ótimo é fácil, mas quem tem coragem de encarar os olhos vislumbrados e dizer o que realmente acontece sem partir o coração? Nunca tive essa força, pelo contrário já foi taxado de covarde quando o que eu mais queria era proteger. Uma mamãe rolinha passa dias apenas se dedicando ao seu piante até um fatídico dia que o enxota do ninho para aprender a voar. Essa atividade parental é bem semelhante ao final de relacionamento capenga. Dois seres presos a um contexto que TODOS sabem ser temporário no qual um tenta nutrir o outro até o momento em que a partida é inevitável.
Ano passado um amigo passou por isso, seu relacionamento estava claramente acabado, contudo, mantinha um vínculo de preparação em busca de proteger aquele ser que tanto foi amado. Eu não diria que o cara bateu a cara no chão, mas certamente deu um bom rasante. Se contasse quantas vezes eu... ...meu pé e minha bunda já estão calejados.
Saímos de nossos ninhos constantemente, quer seja em casa, no trabalho, na escola, entre os amigos. Essa troca de experiência é fatalmente corriqueira, transformando algo traumático - para uma das partes pelo menos - em simples clichê de novela.
Seguir o fluxo da vida está intrínseco ao comportamento humano. Cai, levanta, manda tomar no cu, lava a cara e bola pra frente. Começo, meio e fim de um organograma caótico que tentamos contornar, mas que inevitavelmente será seguido, passo a passo, numa não ensaiada peça de teatro na qual o principal personagem não é você.
A moral de hoje: “A verdade serve seu criador.”
Próxima pauta: “Soulmate”
Bjs!
Tx!
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
.• Tô na área e já estou perdido •.
Muito franco porque honestidade é tendência.
Quem aqui nunca “esqueceu” de citar que estava namorando para um paquera pra não estragar o clima?
Então, né?
E quem não tem um amigo que tem um puta deus grego no orkut e faz a migué na hora de apresentar?
Fala sério!
Ou a mais podre de todas: quem nunca terminou namoro para ficar disponível em vésperas de carnaval?
Graças a deus eu não, mas já tive a cara-de-pau de pedir uma semana para começar um namoro só pra eu poder me ‘despedir’ dos ficantes.
O lance de tudo isso é a honestidade e as inúmeras facetas que tendemos a emoldurá-las em busca de uma versão mais atenuada da verdade. Não é mentir! Apenas filtrar as informações em benefício próprio.
A moral de hoje é: Pra que mentir se você pode omitir? Pra que omitir se você pode falar a verdade?
Próxima pauta: “Odeio mentir, mas odeio fazer os outros sofrerem, então...?”
Bjs!
Tx!