quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

.Manutenção.

Certeza que essa é a palavra mais difícil da língua portuguesa para um psicopata. Manter a ordem social é tão custoso. Não que eu odeie falar com as pessoas, mas o tempo passa tão facilmente quanto estou afastado.

Sinto falta das pessoas obviamente, mas são tantos conhecidos e cada um ‘exige’ um certo tempo por tempo. Puta medida maluca, mas tente diminuir essa frequência que dado um certo período as coisas se apagam quase como se nunca tivessem ocorrido.

Queria algumas pessoas mais próximas, mas está difícil reatar amizades. Queria algumas pessoas longe, mas está difícil afastar, ainda mais quando alimentam o lado mais desequilibrado da minha personalidade.

Nos meus 20 era tão fácil, o que mudou nos 30? Vai ser pior nos 40?


# Pussycat dolls:  I hate this part

All we do is linger
Slipping through my fingers
I don’t wanna try now
All that’s left is goodbye to
Find a way that I can tell you
I hate this part right here


Motto: “Quando um não quer…”

sábado, 31 de janeiro de 2015

.Pause.

It’s interesting how easily we drag ourselves into a parallel universe in which the reality bends to our desire, especially if we are not satisfied with upcoming events or recent personal or professional developments. It’s precisely like pausing a game when things have gone south - chilly.

Those life’s devilments blossom this desire to control what’s incontrollable, so the go to that special place where we are acquainted to the king, where living is an adventure inconsequently.

Bandeiras was right, life can be fun if you don’t stick to it, but… what happens when you have to return? Your predicaments are there, hours, days, years waiting patiently for your arrival just to remind you how sweetly bitter your life is.

I know, we just say those things when we are down. Let’s be honest, no one wastes time thinking things through if there isn’t an issue to be resolved.

Looking my Passargada, blogging my game, pausing indeterminately, a 32-year-old adolescent waiting his deepest desires to come true, effortlessly constituted in the imagination, inalienable and ironically untransferable to reality

 # Frank Sinatra: Imagination
Imagination is funny, it makes a cloudy day sunny
Imagination is crazy, your whole perspective gets hazy
Imagination is silly, you go around willy-nilly

Motto: “Life is not a sitcom, but it should”

domingo, 30 de novembro de 2014

.· つづく ·.

O que é que estou fazendo aqui? Boa pergunta, faz anos que eu não entro no blog, mas por algum motivo o meu Fotolog fica 'popando' no meu Google e acabo xeretando minhas antigas fotos-mal-shopadas com textos de filosofia de adolescente que honestamente ainda fazem muito sentido para mim... Ainda sem muito o que fazer, procurei o antigo símbolo japonês que aparecia no final do Changeman que para mim significava fim, mas que na realidade quer dizer 'continua'; o que, cai entre nós, faz muito mais sentido... E nesse equívoco linguístico que baseio o texto 'nada pra dizer' de hoje. Como sempre minha vida segue cheia de turbilhonamento gentilmente patrocinada pelo meu histrionismo que ironicamente mantenho em cheque desde maio deste ano. O que leva a primeira novidade: I'm single!!! Quem me conhece dificilmente acreditaria que eu conseguiria ficar solteiro por mais de três meses. Desde quando comecei a namorar há trocentos anos, entre meu primeiro e oitavo relacionamento eu não devo ter ficado solteiro mais que sete meses (juntando os intervalos) e agora em dezembro eu consigo dobrar esse número \o/. Por mais bobo que pareça isso é um baita avanço para mim devido à minha condição. A meta é ficar pelo menos um ano sem qualquer tipo de envolvimento amoroso (It's not that hard, straight people do it all the time). Segunda novis, não tão novis assim, é que moro em Sampa agora. Mudei em out/2013 e já faz mais de um ano que estou por aqui. Atualmente procurando um novo roomie e novo job, com alguns amigos na estrada e muita saudade de casa e família. Terceira que também não apareceu ainda aqui é o Sly, o Loopy e o Pippo, meu manino labrador e meus dois rabbits que me fazem cia em sp. Parece meio idiota escrever, mas sou meio saudosista, gosto de ler sobre as coisas que passei e sentimentos que presencio. Certamente futuramente lerei estas linhas e lembrarei dos bons tempos. Vamos ver se o hábito de escrever pega novamente... ヘナト ( yes, I did it!)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

.∙ Vergonha alheia de mim mesmo ∙.

Domingo passado eu presenciei uma cena que me fez sentir muita vergonha alheia que depois de cinco minutos transferi 100% para mim. Eu me vi no lugar daquela mulher. Isso me remete a trocentas cenas na qual a personagem está tentando dar uma lição de moral em alguém e percebe que está falado para ela mesma. Depois de alguns relacionamentos fracassados, é absolutamente normal pensar: será que sou eu o problema? A resposta em 99% dos casos, sim. No meu não é uma exceção. Sem vitimização ou dramatização, mas o maior erro é tentar anular a individualidade do outro impondo nossas vontades. E quanto nossas expectativas não são atingidas, BOOM, tudo bem abaixo e clássicos como ‘você não me ama’ e ‘eu fiz tudo por você’ vêm ao ar. Segredos nada secretos para um bom relacionamento: 1. Não crie expectativas: quanto mais altas, maior é a queda. 2. Não acomode: zona de conforto é o primeiro passo para insatisfação. 3. Dê espaço: dois corpos não ocupam o mesmo espaço. 4. Naturalidade: não force que nada aconteça. As duas pessoas devem querer. 5. Ceda: relacionamento é uma troca. Ninguém é 100% compatível, as diferenças têm que ser respeitadas. Errei nos 5. BINGO! Minhas expectativas estavam mais altas que nem eu mesmo conseguiria me alcançar. Meu comodismo era tanto que nem de casa saía mais. Espaço pra que, tem que sempre estar perto de mim, fazendo as coisas comigo. Cara feia se não fizer. A única coisa natural era o meu desejo de controlar tudo do meu jeito. Ceder só pra poder cobrar depois com juros e correção. De 2 a 5 já mudei radicalmente. Estou trabalhando no 1, meu ponto fraco, mas chego lá. Quando me relacionar de novo, eu estarei pronto. :) Motto: DFTBA

.∙ Ciclos da vida ∙.

Escrever sempre foi uma boa maneira de trabalhar meus sentimentos. Lamentavelmente, uso a escrita apenas para trabalhar momentos negativos da minha vida. Já havia pensado nisso antes, quando quando reli minhas últimas postagens; postagens de 2011. O que me leva a mais uma observação, a vida tem altos e baixos. Lógico que não é novidade. Mas é um prêmio de consolação para quem está num momento baixo. A vida logo da volta, logo você está bem novamente. Claro que, consequentemente, concluímos que logo estaremos mal novamente também, mas não vamos ser pessimistas, né? A ideia é animar para melhora e não preparar para a próxima e evidente queda. Saudades de escrever, vou procurar ficar mais periódico e menos problemático. Começando por outra postagem hoje msm.. até breve ;)

sábado, 6 de agosto de 2011

.∙ Na sua estante ∙.

Na Sua Estante
Pitty


Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar ao menos mande notícias
Cê acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres e outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se
curam
E essa abstinência uma hora vai passar...

quinta-feira, 12 de maio de 2011

.Confession.

Meio litro de vodka, um quarto de vinho, suco, remédio para dormir e meio frasco de anti-depressivo. Eh..., esse final de semana eu poderia ter morrido. Ironicamente, o que quase me matou, ao mesmo tempo foi o que me salvou.

Fui encontrado inconsciente pela minha mae, em 15min metade da minha família estava no meu quarto, inclusive meu tio em véspera de cirurgia e meu pai que não via a meses. Poucos minutos depois estava numa ambulância a caminho do hospital.

Qualquer pessoa mentalmente equilibrada falaria quão estúpido isso foi, mas não mais do que eu ouvi depois, não mais do que falei para mim mesmo.

Estraguei o dia das mães, estraguei a visão imaculada que tinham de mim, estraguei meu namoro, perdi minha dignidade, tive a experiência mais humilhante da minha vida, tive olhares que nunca mais gostaria de ver, olhares que até hoje não tenho coragem de ficar olho no olho, e por muito tempo ficarem sem.

Tudo isso embrulhava um terrível presente surpresa, uma verdade oculta: sou extremamente egoísta.

Por mais que meu consciente insista em falar o contrário, sei que no fundo sempre fui. Meu histórico não nega. Quero as coisas do meu jeito, quero ser o centro das atenções, e emburro quando não tenho.

Inconscientemente eu conseguia disfarçar compensando agindo altruistamente para coisas menos significantes. Talvez por isso eu não tenha percebido ou me enganado.

Creio que cheguei bem próximo do limite que poderia, fundo do poço. Agradeço muito a Deus por não ter caído em drogas e afins.

Hoje, sem namorado, com minha família com medo e com um emocional totalmente descontrolado vejo tudo que fiz e perdi e o preço que paguei pela epifania. Espero poder aos poucos apagar essa visão que deixei e evoluir.



# 3 doors down: When I’m gone

So hold me when I'm here
Right me when I'm wrong
Hold me when I'm scared
And love me when I'm gone
Everything I am
And everything in me
Wants to be the one
You wanted me to be

Motto: “There are secrets in this life that I can’t hide”