quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

.· Hot N Cold ·.

Música sempre entra de alguma forma na minha vida, geralmente associada a um tipo de situação momentanea ou realidade constante. Dificilmente chega ao ponto de me definir, ainda mais me identificar negativamente com a música. Ao procurar uma que definisse o que eu sentia, achei hilariamente uma que define com sou.

Hot n Cold – Katy Perry.

Só espero que, como no clipe, meu final seja happy ever after, mas meanwhile…


Motto: “We fight, we break up, we kiss, we make up”

Próxima pauta: “Let’s get some future”

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

.· Happy Xmas ·.

Finally the holidays and I’m not going to do what I would like to, but something that I learnt recently, I can have fun as much as I like. So be it. Tonight is gonna be alright. What I gonna do? I duno, but definitively something.

Last weekend was interesting. Many things get together. I opened my eyes. I saw danger and pleasure in both sides of the very same person… Can we be whatever we want to? Yes. But it’s a little difficult. I’m trying. Last night I proved so. Now, let’s improve it!

Got some friends, lost some as well. Big deal!

Let’s get some friends fase II
Let’s get some future loading…


Motto: “For Your Improvement”

Próxima pauta: “Let’s get some future”

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

.· 4 in the morning ·.

It’s 4AM. I’m listening over and over ‘Gwen Stefani – 4 in the morning’. It’s funny how music can represent our feelings. This music shows how I am right now.

I’ve just sent him a ‘last call’ e-mail, trying, again, to make wrong things right. But how long will I keep doing it. It gets boring for both of us.
When do we know if we are asking too much? When do we know they are giving too little? I guess we don’t ‘till we see everything going apart.
I know this process, I’ve been through this before, and I know where it goes. Two different pages, two different worlds, two different goals. Funny ‘coz I met him when I was just in this same situation with my ex. Does it mean…? NO, I don’t want that. Not yet anyway.

Motto: “ is the end intend?”

Próxima pauta: “are we having fun yet?”

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

.· Reality bends to desire ·.

I’m kinda late for work, but I’m want to drop some waste lines today, so screw it!
Sometimes I feel a little frustrated (not to mention a lot) when some things that are not quite what I want happens. This is surely part of my astrological sing, even thought I don’t believe at all (but keep reading from time to time driven by curiosity).
I expect too much from things and people around and I not always correspond to others.
Yesterday was a fantastic day in my work. As usual I run around the clock and far beyond my schedule and duties ask me to, but this time was different. I was bloody tired and though I receive a huge complement from my boss. He talked about my growth in the last 3 years and how people from work and students correspond to it. I was kinda flattering but it was enough to shine the rest of my day.
To be totally honest I felt a little bit sad when I came home, alone, and remind myself that I had no one to share that great rather simple felling.
My intentions for the future might not be clear neither satisfactory, but I know what I want.
Reality bends to desire. I try to believe it. I try to execute it.
Today, checking strangers profiles I saw an interesting saying from Gandhi: “You need to be the change that you want to see in the world. Se it’s not now, when? If it’s not us, who?”
I want to choose my path. I don’t want anyone doing it for me.
My future is as bright as I want it to be.
I’ll follow my way, hoping not being alone along.

Motto: “ Reality bends to desire”

Próxima pauta: “Let’s get some friends”

terça-feira, 4 de novembro de 2008

.· From Beneath it devours ·.

“Fucking bustard” That expression almost all the time I get frustrated about something or someone (specially) calms my nerves. But a rather shout inside loud than properly outside.
The weekend I could broadly see what really gets me in relationships: Boundlessness.
I must say I’m a needy person in terns of commitment and when I feel things are getting right I almost certainly want to get to the next level.
Quick and painless. Sure not! Due to the same process which links me to the next step, there is another force responsible to quibble the situation so something can be done in order to fix it or improve.
Well, That’s in fact holds me from enjoying the process once my worriness is facing the future almost excluding the present situation.
The pseudo paradox prohibits me from moving along the relationship once i’m just concerned about the future which I’ll no longer have.
The circuit closes when the outcome is visible, and as an alternative to put things right the attachment becomes a strong way to solve the problem that increases according to the negative responses repulsing the two involved parts.
To make thins short, I get further trying to get closer.
Funny because I always jump into a relationship as the careless part and end up being the weak the most involved one. To protect myself from this kind of exposure I created a shield which gets stronger as I feel weakness from the other’s part. So I get farther, and consequentially safer, theorically.
In the preset moment I’m devouring myself inside out trying to understand the distancing even though he doesn’t see that way (or pretends that doesn’t).
As conclusion one step back due to put both in same pages is advisable, so be it. Kids in the closet, tears alone and coldness shall prevail.
I still want all the things I used to, but I don’t necessarily need to show them up. I’ll keep them hidden, in the same place that I am, hoping that someday someone can dig them out and make all my dreams, shallow or childish, girly or utopia, come true.

Motto: “ From beneath it devours”

Próxima pauta: “Namorar um leonino é...”

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

.· Inquilinismo social ·.

Estava precisando voltar para cá. Acho muito bom escrever e sentia falta. Nada melhor que integrar o assunto anterior com os ‘dramas’ atuais meus hwhwhw.

Hoje não sinto com gabarito para falar a respeito, mas vamos lá...

Analogia é o sistema mais simples para o entendimento e explicação de uma idéia. Como o próprio nome evidencia, também utilizarei de tão recurso para associar um comportamento generalizado na sociedade com o mesmo pertencente ao grupo de seres vivos considerados inferiores.

É fato, quando alguém precisa de ajuda tente a recorrer a outra pessoa mais forte ou mais apta a resolver a problemática. Como dizem: “é normal” particularmente odeio essa expressão, mas tenho que concordar em partes com ela. Devido a fraqueza de caráter e até mesmo comodidade tentemos a nos aproximas de pessoas que venham de alguma forma facilitar processos penosos em nossas vidas.

Em algum ponto de nossas vidas, em grande parte dos casos em todos, nos deparamos como membros dessa dicotomia. Parafraseando Eurythimics: Todos procuram por algo, alguns querem te usar outros serem usados”

A verdade é bem essa, o verbo também, alijado do ‘mutualismo’, pode oferecer catastróficas conseqüências.

Não estou aqui para falar disso, pelo contrário, o assunto que me interessa é o comportamento abusivo em seus diversos patamares de intensidade.

Os estudos de casos são inúmeros, mas alguns me chamaram a atenção em especial nos últimos meses.

1. o Sr. X, ao se mudar para uma nova cidade depende da moradia compartilhada do indivíduo Y, cuja reação pré-estabelecida pela sociedade o obriga a aceitar o amigo no tempo difícil, mesmo contra a vontade, fato qual Y utiliza de outros meios para extravasar a raiva/frustação da situação não desejável. Sr. X, apesar de evidenciar e ser alertado da situação, prefere acomodar-se devido a impossibilidade de reagir em relação a situação, fato q acarreta no aumento dos níveis de raiva/frustração de Y.

2. Sujeito K se aproxima interessadamente no sujeito J porque precisa de carona para a casa e consequentemente acaba por apoiá-lo mesmo discordando de seus argumentos simplesmente para não perder a carona.

Claro que não vou ser louco de colocar os nomes, mas são alguns dos inúmeros exemplos de inquilinismo social no qual chega a haver uma cumplicidade na qual um indivíduo abre mão de um fator para tirar proveito de algo maior. Pura lei da sobrevivência.

Não seria hipócrita em dizer que não me coloco nessa sociedade, pelo contrário, sou um exemplo vivo de multiplicidade inquilina. Engolimos vários sapos pelo comodismo. Facilmente abrimos mão de princípios para tirar uma maior vantagem nas situações. Ação e reação, num mundo cheio de aceitações e permissões que estruturam a aparente sólida máscara social.

Moral: “ Só não vendemos nossos princípios porque alugar é mais vantajoso”

Próxima pauta: “Teoria da inversabilidade relacional”

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

.· ... É MUITA caridade ·.

Aproveitando os embalos do fim de semana resolvi dar um update no flog e blog. Claro que tive uma inspiração. Mas vamos deixar isso como INterna. Hwhwhw


Sou membro de carteirinha da commu: ‘Namorado(a) é que nem moda...‘ (depois que passa e você vê as fotos nem acredita que saiu com aquilo). Graças ao bom deus, não é regra da minha vida, mas as exceções são suficientes para bancar o avestruz.


Hoje parei para refletir rapidamente sobre algumas bizarrices do passado, não me atrevo a fazer um top 10, mas alguns valem destaque. Como dizem que não demos cuspir no prato que comemos, vou colocar apenas os que não comi. Hwhwhw.


Obs: lancei todos no myheritage (www.myheritage.com.br) pra dar uma noção da situação.

Caso 1: Uma paixonete que já cheguei a chorar; apesar de ter 2 anos a menos que eu, ainda tem alguns dentes de leite na boca e rendeu mês passado o seguinte comentário. “você já quis ficar com AQUILO?”

Obs: conheço pelo menos mais 2 pessoas que pensam a mesma coisa.

Resultado: Björn Ulvaeus

Caso 2: Confissão: Já fui dispensado por um cara por ser gay. (sim é preciso ler mais que uma vez para entender... eu ainda não entendi. Hwhwhw)

Caso 3: eu já quis namorar um bruxo. Gatinho. Literalmente, mas devido a uma convenção de bruxos em são paulo, não pudemos nos encontrar e acabei voltando para um ex. (que por sinal deveria ter lugar cativo nessa lista!)

Resultado: mistura de Tom Cruise com Zach Braff.

Caso 4: Uma mistura de Nerso da Capitinga com cruz-credo. Ex-amigo foi me cumprimentar na balada com uma lambida na orelha. Virou a cara comigo porque não quis ficar com ele (detalhe, não fazia 1 semana que meu ex tinha terminado comigo).

Resultado: eu até tentei aquele Myheritage nele, mas deu ‘impossível detectar o rosto’. Vai vendo...

Caso 5: Um baita Don Ruan: quase me conquistou recitando Shakespeare ao som do violino... só não conseguiu porque utilizava a mesma tática com um dos meus melhores amigos, ao mesmo tempo... (das zilhões de mentiras que contou, só foram superadas pelas mentiras de um ex.ladrão que tive que deveria estar no TOP 3 dessa lista).

(In)felizmente a lista não para por aí... e ainda fica mais cômica a cada vez que paro para pensar...

Moral: “ Ex-qualquer-coisa é que nem moda: ddepois que passa e você vê as fotos nem acredita que saiu com aquilo!”

Próxima pauta: “Inquilinismo social”


segunda-feira, 7 de julho de 2008

.· Bonzinho só se fode ·.

Faz tempo que queria postar algo nesse assunto, esta noite estou particularmente inspirado...

O título diz tudo. Quem acha que não, vai falar com o metalúrgico que foi espancado só porque denunciou uma roda de crack no banheiro da boate, ele já saiu do coma enquanto que seus agressores respondem em liberdade. Liberdade dada a esmagadora criminalidade que assola por todos os lugares. Em nossas casas, em nossos escritórios, nas ruas, à noite, de dia.

Vamos listar alguns exemplos simples que presenciamos DIARIAMENTE e, como a quase totalidade, permanecemos inertes.
- Escola: quem nunca colou ou passou cola na vida? Agora expanda isso para concursos públicos, informações sigilosas. Será que Catiola passava ‘cola’ também?
- Trabalho: quem nunca imprimiu um documento pessoal no serviço ou utilizou do telefone da empresa ou internet por motivos pessoais? Agora expanda isso para as esferas do governo. Se eu posso usar do dinheiro da empresa para meus interesses por que os políticos não podem fazer o mesmo?
- Família: quem nunca mentiu para os pais para sair com os amigos? Agora expanda isso para a sociedade. Se eu posso quebrar as regras de casa, por que devo seguir as leis da sociedade? Posso sair impune se fizer ‘direito’.

Tive essa conversa a pouco:
[...]
- Tem que saber a hora de ser bonzinho e a hora de ser esperto
Eu: Espero no Brasil é sinônimo de malandro.
- Não diria malandro, mas tem que ter bastante malícia
Eu: Malícia não é substantivo de malicioso?
- Sim
Re: ...e malicioso não é aquele que causa o mal através da enganação?
[...]

Pessoalmente acho dramaticamente cômico como os valores sociais vão de remodelando em paralelo ao oportunismo.

No meu universo vejo:
- Vejo a mim sendo ‘passado a perna’ por pessoas que possuem comportamento ético e moral socialmente discutíveis.
- Vejo pessoas próximas presas em micro-universos sociais se preocupando com seus umbigos ou umbigos de desconhecidos.
- Vejo que a esperteza maliciosa supera a simplicidade e bondade.

O que posso dizer: Bem vindo a nova era! Mas ainda bato de frente o antigo ditado ‘se não pode vencê-los, junte-se a eles’.

Moral: “Bonzinho só se fode!”

Próxima pauta: “Inquilinismo social”

quinta-feira, 1 de maio de 2008

.· Madruga no Msn ·.

Essa madruga mereceu um break nas crônicas...

Bra-USA
- Chegou a sair ou não... ficou em ksa msm?
- Super, conheço já 5 filas de balada em bh
- que foda!
- pelo menos as fodas salvaram
- ele te fudeu em todos os sentidos...
- nesse fds prefiro escolher os sentidos...

No Sexshop virtual
- CINTO DE CASTIDADE MASCULINO: vc vai ganhar de 2 meses de namoro
- oi?
- LOVE SWING. Já super quero na minha varanda!
- q td!
- SEPARADOR PARA LÁBIOS VAGINAIS. Quer um?
- que site é esse gente?
- CHICOTE TIRAS COM CABO DE PÊNIS VERMELHO
- morri
- SEPARADOR DE PERNAS: estou rolando de rir...


Do outro lado do rio - II
- olha lah no blog
- tá evoluindo... antes era coca light
- eu detesto coca light, sempre detestei. tomava pq nao tinha opção
- loira!

Do outro lado do rio - II
- **** vem dormir comigo
- use camisinha
- não, NÃO!!!
- Ok, mas não deixa gozar dentro


Moral: “Pra que dormir?”

Próxima pauta: “Amigos de segundo grau”

terça-feira, 29 de abril de 2008

.· Falem bem, falem mal, mas não falem de mim ·.

A vida alheia sempre foi a principal temática de conversas desocupadas. Costumamos participar diariamente desses entrelaços sociais contribuindo com um segredo para que possamos integrar a certo grupo.
Tenho uma certa pessoa, que gosta de me classificar como amigo, que utiliza de certo artifício para se socializar com as outras pessoas. Aproveito para comentar que nosso relacionamento começou justamente devido a uma outra ‘fofoca alheia’, mas enfim.. Essa pessoa utiliza de fatos que descobre fuçando meus orkuts, blogs e flogs, ou até mesmo em conversas que supostamente seriam confidenciais para atrair pessoas em seu convívio. Imagine o grau de atenção que essa pessoa recebeu quando revelou para meio mundo sobre meus namoros. Em certo ponto eu até sinto um pouco de pena. O que seria dessa pessoa se eu não existisse? (fui irônico).
O fato é: como é engraçado tal comportamento. Falar dos outros, bem ou mal, virou uma tradição universal. Sentamos na hora do almoço na copa para falar mal de nossos chefes, nos reunimos na mesinha do café para comentar sobre aquele colega de trabalho folgado, da outra grávida solteira, da outra casada chifrada e assim vai. Somos movidos a novidades inúteis, buscamos saber mais para dividir com outros sobre coisas que não tem de fato interesse a ninguém. ARede TV funciona a fofoca, tamanho foi meu espanto ao passar pela sala as 7h da manhã e ouvir que tão cedo já havia fofocas e só acabam depois da bisca da Luciana tarde da noite...
Sem dúvidas esse foi o ápice da globalização. Não conseguimos viver sem os outros, não porque precisamos deles, mas precisamos saber sobre eles; inutilmente.

Moral: “se eu contar um segredo você promete contar para alguém?”

Próxima pauta: “Amigos de segundo grau”

sexta-feira, 18 de abril de 2008

.· Um brinde ao Capitalismo de Mercado ·.

Escrever é a forma mais tosca de se protestar; É o resultado da indignação passiva de uma questão pela qual dificilmente somos capazes de fazer algo a respeito e para abrandar pelo menos um pouco da ira buscamos exteriorizar pateticamente nossos pensamentos.
Nessas últimas 2 semanas eu presenciei um dos cúmulos da nossa querida sociedade moderna alijada dos pobres poderes capitalistas. Não faz nem duas semanas que um professor colega de trabalho meu faleceu e com sua morte foi salientada várias anomalias comportamentais dos seres humanos em relação ao trabalho e dinheiro.
Primeiro fomos apenas dispensados por 2 horas para poder velar o corpo voltando em seguida para o trabalho. Deixei de descansar para ir ao velório, mas a escola não deixou de funcionar por ser semana de pagamento de mensalidades dos alunos. Não só isso, mas também não tiveram a coragem de gastar com uma coroa de flores (já era de se esperar visto que ganhamos ovinhos de R$0,99 de páscoa). Mas o mais revoltante foi o fato de termos dado aula. Não pelo fato de querer velar, ou por não ter substituto ou pelas mensalidades, mas pelo simples fato que recebemos por hora e se não trabalhássemos receberíamos menos.
Maldito trabalho que fez com que nosso falecido José Asatto ficasse até tarde da madruga montando as aulas que no dia seguinte não poderia dar em vista de seu infortúnio enfarte.
O sr. José que uns chamavam de João por esquecerem seu nome. Ou até mesmo Toast, apelido carinhoso vindo da homofonia de seu nome em inglês.
A ele, Toast! Vai esse brinde. Esse post vai para você, que teve pouco tempo para nos mostrar quem era, mas que em sua ida nos mostrou quem nós realmente éramos: nojentos capitalistas!


Moral: “it’s all about the money!”

Próxima pauta: “Falem bem, falem mal, mas não falem de mim”

quarta-feira, 9 de abril de 2008

.· Leonino, vai encarar? ·.

Deixo claro que nunca fui muito de acreditar em Astrologia e afins, acho legal a associação entre o desejo do ser humano em ser auto-conhecer e a sensação reconfortante que um punhado de estrelas e cartas numa mesa oferecem. Mas uma coisa eu tenho que admitir, eu sou um leonino ESCARRADO. Quem não sabe, pegue um guia e leia, sou eu da primeira palavra até a última; defeitos e qualidades, anseios e emoções. Para reforçar isso tudo, ainda nasci no ano do cachorro no elemento água do horóscopo chinês, que também não deixa a desejar quando vem me definir.
Da teoria à prática, vamos entender melhor o que é um leonino e cachorro (no bom sentido é claro!)

Orgulho: questão de honra. Tudo que tem, fez e conquistou é visto como grandes vitórias. A satisfação é enorme!

Presunção: não importa quanta informação sobre um assunto tenha, sempre temos um output para isso. Logicamente o erro está quase que diretamente proporcional ao orgulho, neste caso... tem uma leve tendência à arrogância.

Egocentrismo: bom, há controversas, mas é o signo mais centrado em si mesmo. Tem uma brincadeira que um grande amigo usa pra definir outro que cabe exatamente no meu caso. Diálogo:
Alguém: Nossa o clima está feio, não?
Leonino: Eu estou feio?
O que leva ao próximo:

Superficialidade: Apesar de não ser tão marcante assim, uma definição que vi no começo do ano para os do signo do cachorro.
“Pessoas desse signo não fazem caridade, beleza é essencial”
Infelizmente isso é valido, não que seja o primordial. Não adianta, podem falar que a pêra portuguesa é boa, eu não como!

Humildade: o que é isso? é de comer?

Para aqueles que já desistiram dos relacionamentos com leoninos aqui segue a salvação:
Amizade: não há nada mais sagrado que uma amizade para um leonino, ele a defende com unhas e dentes, mas uma vez que pisou na bola, se fodeu, você passa a valer menos que bosta.

Generosidade: ela chega a ser até ingênua, é um dos pontos fracos dos leoninos.

Sexualidade: falando em pontos... esse é o centro! Quem já catou um sabe que na verdade foi catado, e muito bem catado, diga-se de passagem. Um beijo não é um simples beijo e sim uma cena Hollywoodiana. Sexo é um ritual com movimentos minuciosamente pensados.

O leonino é apaixonante! Quem nunca experimentou, não sabe o que esta perdendo...

Moral: “Cachorro late e more, leão também”

Próxima pauta: “Um brinde ao capitalismo de mercado”

sábado, 5 de abril de 2008

.· O macho por trás de todo gay ·.

Nem precisa dizer que eu já queria causar com o título né, mas o assunto é sério. Proclastinei o quanto pude para escrever esse texto porque queria que fosse algo forte e ao mesmo tempo construtivo, mas como as idéias não vieram que saia qualquer bosta mesmo.

Enfim, como comentei no poste anterior, tem que ser muito homem pra ser gay. Apesar da anacrônica dessa frase em relação ao comportamento indiscriminatório das sociedades da antiguidade, hoje damos face às contradições pseudo-conservadoras e hipocrisias da própria comunidade homoafetiva.

Hoje, coincidentemente, data o ínicio do meu primeiro namoro há 3 anos. Poucos sabem, mas meu primeiro namorado era um ex-gogoboy (nunca me canso de falar isso!) mas acima de tudo, ele também era um ex-homofóbico. Isso mesmo, o primeiro carinha que fez juras de amor para mim escachava bichinas nas ruas. Quem diria que alguns meses depois ele estaria pulando o muro de uma escolinha infantil para dar pra mim (sim foi assim que perdi minha virgindade).
Polemicas a parte, essa é uma triste realidade de nossa sociedade, muitos gays de armário têm comportamento homofóbico e pior, armam-se de frases machistas e comportamento estereotipado simplesmente porque é isso que a sociedade espera dele.
Isso me faz lembrar de um amigo meu e sua pseudo-namorada, gente, a menina é linda e mal sabe que o namorado dela já deu mais que ela. Triste saber que ele não assume justamente devido ao envolvimento da família com a igreja.
Não me sai da cabeça e me enche de lágrimas nós olhos uma vez que eu me ajoelhei no altar e chorando pedi a deus que fizesse com que eu gostasse de mulheres. Ou das várias vezes que eu me condenava por me masturbar pensando nos coleguinhas da escola.
Nem ele nem eu formos os únicos a passar por isso, nem preciso parar muito para conseguir completar os dedos da mão com o número de amigos e conhecidos em situações parecidas.
Demorou, mas depois de um penoso processo de transformação pude me aceitar e ser feliz do jeito que sou. Perdi vários amigos no processo, mas ganhei inúmeros outros. Cresci pessoalmente e aprendi os verdadeiros valores da vida. Quantos ainda estão na metade do caminho? Quantos ainda nem começaram? Quando nunca irão?
Semana passada conversei com um cara que, depois de vários minutos tentando convencer que eu não estava a procura de sexo casual descobri que ele precisava mesmo é de um amigo. Tirando quem ele trepava por aí (que sempre escolhia casados para sua própria proteção) ninguém mais sabia dele, nem o melhor amigo! Por quê? Simples fato: família importante na cidade (Onde já se viu um gay na família!!!).
Frases como ‘prefiro uma filha puta que lesbica’ ou ‘melhor ter um filho drogado que bicha’ não descem e me fazem comprar brigas (nem vale entrar nesse assunto, próximo poste). Nos meus meses de conselheiro (sim, já fiz isso tb!) ouvi muito disso e até de filhos expulsos da casa com a roupa do corpo.

Do triste ao cômico. Todos sabem que eu ADORO entrar em chat e passar por inúmeras personalidades que variam desde lésbicas até miches vendendo o corpo (rendem altas risadas!). A situ mais surreal que passei foi quando teclava com um cara com a extensão do nick ‘hxh’ (pra quem não entende é quando um cara quer arranjar outro pra trepar). Dentro da minha construção da personalidade, o meu eu lírico era um gayzinho discreto e boa pinta que freqüentava baladas gls e estava a procura de um carinha legal para amizade e algo mais... Anyway, onde está a graça? O hilário foi ter sido dispensado quando alegado que freqüentava lugares gls. Motivo: medo de ser tachado de gay.
Partindo para outra vertente, casamento. Conheço alguns gays casados com mulheres que, aliás meu primo é ate conhecido por catar os caras da vizinhança e depois fazer chantagem de contar para as mulheres (juro que não é de família). Abstrai. Por que falei isso? Ah! Porque tive já alguns casados no meu pé que não assumiam simplesmente pelo fato de ter filhos, respeito com a família, emprego em risco e uma porrada de motivos que quase me deixavam com peso na consciência quando postava “Don’t cha wish your girlfriend was hot like me” no flog. (deixando claro que nunca tive envolvimentos desse tipo).
São inúmeros casos, tristes e infelizmente freqüentes em nossa sociedade. Como citei um ex, vou aproveita pra falar de outro. Dá pra acreditar que um ex-boy meu fazia eu parar o carro duas esquinas da casa dele com medo que alguém nos visse? Fala sério né?
Enfim, quem já passou ou conhece alguém que tenha passado por algo parecido? Homofobia infelizmente é moda, uma moda presente até na comunidade gls. A culpa? Do armário!
Quantos sabem que mais de 30% dos universitário do Brasil são homo ou bissexuais? (pois bem, de uma nova olhada na sua sala...) e que esse número não cai para menos que 20% em relação a sociedade como um todo? Algo melhor ainda, 20% dos argentinos perderam a virgindade com um travesti (quantos não perceberam a diferença?). Tem gays pra dar com pau por aí, basta eles e elas serem homens e mulheres suficientes para dar a cara a tapa e lutar por seus direitos ao invés de entupir o orkut com profiles fakes a procura de relacionamentos superficiais numa tentativa de suprir o vazio emocional.
Uma música me faz pensar nisso tudo. Because of you da Kelly Clarkson. Quem já conhece, eu proponho escutar novamente com outros ouvidos. Tente projetar a letra nesta situação de negligenciado pela sociedade por ser ‘diferente’.

Enfim, o lance é, existe muito preconceito, muitas pessoas sendo desrespeitadas, humilhadas, espancadas e até mortas por encabrestamento cultural e medo social. Respeito ao próximo e acima de tudo a si mesmo.

A moral continua: “Pra ser gay tem que ser muito macho”

Próxima pauta: “Nunca brinque com um leonino”

quinta-feira, 27 de março de 2008

.· Ser normal ·.

Hoje em dia, é moda todo mundo sair falando que não é normal, que é diferente; o estiloso ‘alternativo’. Cada um procura a uniquidade como uma forma de se destacar num mundo deveras competitivo profissional e afetivamente.
Não há nada mais ‘na moda’ que ser GLS. Ainda lembro da minha ida pra Campinas com minha ameba Lalinha (leia poste anterior) na Delux, porque ela queria conhecer o circuito GLS. Beleza, fomos em quatro – que decepção, para nós dois. Heteros por todos os lados. Nada contra eles, mas numa balada G? Não falo de 5 ou 10 por cento, estou falando de massiva maioria.
Por que estou falando disso? Ah! Lembrei! Porque cada vez as pessoas tendem a procurar atingir novos patamares sociais abrindo cabeças e quebrando preconceitos SÓ pra ser descolado.
Mas não foi nessa semana que um grupo de skinheads atacou homossexuais na praça Trianon? Sim! O mundo não é cor de rosa! Muito menos segue uma vertente apenas. Em resgate a Betina Botox “mendiguinho, mendiguinho; heterozinho, heterozinho...” apontar e rir é fácil! Mas e ser?
Ainda escuto muito de alunos meus comentando sobre ‘bichinhas’ que eles encontram na rua, na escola... Engulo seco em respeito à ignorância alheia. Complemento, tem quem ser muito macho pra ser gay. É só parar pra pensar: quem em sã consciência vai querer se taxado de viadinho ou sapatão ou viver as escondidas da sociedade preconceituosa por livre escolha? Fala sério! Não é uma opção saudável.
Encontrei hoje mesmo num site de relacionamentos um perfil fake de um conhecido casado meu. Primeiro ri horrores, nunca pensei na vida que veria o pinto nem a bunda do cara, mas depois bateu um aperto no peito, por ele ter que viver as escondidas.
Isso me faz trazer o que na verdade era pra ser o assunto central do poste de hoje: Ser normal. Uma grande frustração minha era de não poder ter um comportamento ‘normal’ em frente aos demais justamente em ‘respeito’ aos mesmos. Mas nesse final de semana, pela primeira vez na vida, me senti uma pessoa normal. Andei de mãos dadas, abracei, beijei em público... Entre dezenas de outros casais se despedindo com longos e calorosos beijos e abraços, fui um deles.
Foi algo que me emocionou porque por um curto tempo esqueci de quem eu era, de onde eu estava para me focar com quem eu estava e o que eu sentia. Ser normal é o maior de todos os dons que uma pessoa pode desfrutar.

Moral: “Pra ser gay tem que ser muito macho”

Próxima pauta: “Pra ser gay tem que ser muito macho”

segunda-feira, 24 de março de 2008

.• Shaken by a spear •.

Ainda há de alguém me convencer de uma definição plausível para a expressão ‘alma-gêmea”. Encontro dificuldade em achar que existe apenas uma pessoa ideal para um ou que tal idealização única seja perfeita.
Ao meu ver existem múltiplas combinações próximas do ideal que, ao longo da vida, vamos nos acoplando sucessivamente a procura do melhor anelamento.
Como somos seres mutáveis, o que um dia teve seu encaixe perfeito, ou aparentemente, um segundo período pode ser ligeiramente defeituoso ou completamente desanexo.
Mas na verdade tudo é uma putaria de conexões. Achamos diversas afinidades em áreas distintas com pessoas distintas.
Sou um belo exemplo: Eu e minha melhor amiga temos uma afinidade absurda, mas como ela mesmo diz, somos amebas um para o outro, ou seja, seres totalmente assexuados. (para infelicidade de mamis que queria um neto japinha – aproveita que esta sonhando e pede um pônei).
Meus namoros então são novelas comicamente dramáticas. Mês passado entrei numa commu que explica bem isso: “namorado é como moda: depois que passa você vê as fotos e não acredita que saiu com aquilo”.
Algo engraçado ainda aconteceu no começo do mês. Com meu namoro abalado uma pessoa se aproximou de mim recitando Shakespeare e Vinícius ao som de violino, romance ao extremo que fez com que eu balançasse profundamente, mas passou, principalmente depois que descobri que se tratava de uma pessoa extremamente perturbada. Já Elvis!
Hoje, remodelei as frisagens do meu template e achei uma pessoa que consegue se enquadrar quase como uma luva, mas maldito DDD. Muita coisa pra acertar, quem sabe lixar um canto, abastar o outro, pra dar um jogo melhor quem sabe mais perfeitinho.
Essas 3 letrinhas me matam como as outras 3 pegas de surpresa. Mas pagamos com a língua tudo que pensamos e proclamamos.


Moral: “Cuspir na testa é uma arte”

Próxima pauta: “Ser normal”

domingo, 16 de março de 2008

.· a arte de caçar ·.

Desde a pré-história o homem utiliza de diversas sistemáticas para a procura da parceria sexual. Por milhares de anos os machos de maior força e agilidade eram considerados os mais aptos a realizar o papel de propagador dos genes humanos e assim conseguindo as melhores parcerias para o ato de acasalamento.
Com o tempo outros fatores de maior significância em seus respectivos períodos históricos se tornaram mais representativos e aparecendo com eles critérios abstratos como: conhecimentos, status social, condição finaceira, linhagem, profissão, desempenho sexual, afininadade intelectual e emocional.
Particularmente, considero esses três últimos deveras impostantes para a minha classificação.

Atratividade é uma característica que (in)felizmente considero em minhas buscas relacionais. A primeira impressão é importante; como diz o grande poeta Vinícius de Moraes "Desculpe-me os feios, mas beleza é essencial" claro que, assim como ele, não me refiro somente a beleza física. Não tem nada mais apaixonante que uma pessoa bela por dentro. Tenho amigos que, cai entre nós, são feios de doer, mas a personalidade faz com que sejam pessoas belíssimas. Infelizmente o contrário também ocorre, tenho amigos totalmente comestíveis que ao abrir são totalmente broxantes...

Mas o assunto é caça, então vamos lá... Como bom leonino ADORO caçar e ser caçado, a adrenalina traz uma satisfação indescritível ao me encontrar como o alvo da brincadeira.
Palavras se tornam tijolos em uma arquitetura magistral na qual o ser e demonstrar se juntam em conquistar e ter.

Segredos confessos, a receita secreta pra me ter (sic :)
- uma dose generosa de romantismo;
- uma massagem no ego;
- pitadas picantes de sexo; e
- safadeza a gosto.

agora como eu faço? isso é uma outra história, mas como todo bom cozinheiro, não posso revelar, a não ser, é claro, que você seja o cliente...

moral de hj: "um dia é da caça e o outro do caçador, pra nunca perder, prefiro ser os dois"

próxima pauta: "soulmate existe?"

quinta-feira, 6 de março de 2008

.· Uma doença chamada sexo – III ·.

Esse seria mais uma continuação a série “uma doença chamada sexo”. Embora não tenha publicado os outros dois (feitos em 2001) esse vem para dar uma nova roupagem a minha visão, agora um pouco mais (I)matura sobre o assunto.

A contaminação do sexo ocorre antes mesmo do primeiro contato, estão estampados em nosso DNA os códigos de busca e execução. Perpetuar a espécie? Meu cu! é pra ter prazer mesmo! Ninguém transa na obrigação de ter filhos, muito menos pra salvar a humanidade da extinção; pelo contrário se puder garantir que não vai engravidar melhor ainda, menos problemas.
É gostoso de fazer, mas envolve todo um preparo antes de chegar até mesmo no meio de campo. A seleção dos jogadores, táticas de ataque, ludibriar o adversário fazendo ele acreditar que o seu time é o melhor e assim garantir a goleada.

Chega a hora do jogo, na concentração revisa a estratégia, prepara para ir pro campo. Jantar, balada, barzinho, piquenique.. campos distintos sem padronizações, assim como a cama – Por um acaso existe alguém que só tenha feito na cama? Quanto mais inusitado melhor. Tradicionais quarto, sala, cozinha e banheiro - meu, do outro, de terceiros-; no hotel, no motel – não necessariamente pagos -; na piscina; dentro e fora do carro em ruas desertas ou não tão desertas assim; no canavial – depois empurrar o carro atolado -; na casa de segundos e terceiros; com gente olhando, com gente dormindo; em escolinha invadida a noite; atrás da árvore; atrás da igreja; no dark ou até mesmo no meio da balada – duas vezes -; esqueci de algum lugar? Provavelmente sim, mas o que importa é que sempre tem um lugar novo, com gente nova, ou não tão nova assim.

Ainda tem muita coisa pra acrescentar na lista, mas não tenho pressa, a vida é uma criança, ou melhor, um adolescente, sedento por sexo, em suas mais diversas formas.

Acho que meu cio voltou... não se aproximem, não me responsabilizo.

Moral: “if you wanna ride...”

Próxima pauta: “a arte de caçar”

quarta-feira, 5 de março de 2008

.· Obrigado a amar ·.

O relacionamento humano é algo engraçado. Aprendemos a atribuir sentimentos positivos e negativos às mais diferentes interações. Sem entender, começamos a amar, e subversivamente a odiar. “Amar a deus no céu e aos pais na terra” quantas vezes ouvi isso da irmã Lordinha da pré-escola. Quem é ateu obviamente não se enquadra nesse grupo, mas e quem não ama os pais?

Recentemente foi exposto a uma explosão de emoções relacionada justamente a isso. Apesar de não odiar, não sinto amor pelo meu pai. Deixo claro que minha fase de revoltas adolescente já passou a tempos, mas devido a uma série de acontecimentos fora de controle de ambas as partes, seguimos caminhos opostos abrandando aos poucos o que tanto fomos cegamente condicionado a fazer.

Em paralelismo a essa idéia, tenho um amigo que passa por semelhante problema em seu relacionamento. Seu namoro, aparentemente, não corresponde suficientemente com as expectativas. Isso faz com que aos poucos eles se afastem, por esperar cada vez menos e inconscientemente buscar em outros o que o parceiro não oferece. Em exemplo mais específico foi o aniversário de “A” . “B” apensar de morar longe, queria passar o aniversário com o amado, mas não pode. Bem no dia, como uma providência divida, “B” adoeceu e conseguiu licença do serviço. A primeira coisa que “B” pensou foi em passar o dia de especial com o namorado e quem sabe de quebra receber os cuidados que todos namorados, dentro da visão dele, deveriam dar e receber. Ledo engano.
Amar, não é fácil, ainda mais quando o sentimento não é devidamente correspondido. Mas a partir de que ponto tentativa-e-erro passa a ser burrice? Bati a cara inúmeras vezes tentando fazer o certo na vida. Creio que “A” e “B” também tenham suas parcelas de experiência...

Hoje ao voltar ao hospital para a injeção, me deparei com um cartão verde recortado com um coração desenhado e os seguintes dizeres que ficam como moral de hoje:
“Dói fracassar, mais doloroso ainda é nunca tentar.”

Próxima pauta: “uma doença chamada sexo”

domingo, 2 de março de 2008

.• Biologia social •.

A sentimentalização irracional do comportamento social do ser humano é de intrigante questionamento de sua funcionalidade. Evidentemente conseguimos atribuir valores abstratos e até classificamos de acordo com a importância dos elementos representativos de nosso cotidiano.

Em comportamento natural, um ser orgânico, através de inúmeros processos fisiológicos, busca processualmente um ser para a intimalização [sic]. Deste sistema surge o que Trivers (1971) difine como o altruísmo recíproco; as trocas constantes entre grupos de indivíduos - família, amigos - que conquistam vantagens mutuas com a cooperação. Em paralelo criam-se relações amorosas que, quase por vias de regra, se estabelecem pela comunhão de diferentes grupos numa analogia genética a diversidade.
Em contrapartida teorizam conceituações abstratas proliferadas por ditos e metáforas populares como ‘minha cara metade’, ‘ a tampa da minha panela’ todas salientando a manifestação da monogamia.

Este termo possui inúmeras subdivisões dentre as quais destaca-se a monogamia social. Adotada como comportamento modelar para grande parte das sociedades, ela se baseia na protocooperação, mas contraditoriamente é facilmente descartada. Até mesmo as espécies de animais que são consideradas monogâmicas não existe a monogamia genética.

Em conseqüência aos mesmos modelos sociais humanos cria-se o que NY magazine denomina como neo-monogamia na qual possibilita a coexistência da monogamia social com a poligamia sexual, desta vez com o consentimento.
Engana-se quem acredita que isto é invenção da modernidade. Relatos históricos mostram que tais acordos já eram impostos pelo sistema patriarcal desde a antiguidade.
Em contrapartida algumas sociedades ocidentais já baseiam-se na poligamia unilateral, ainda controlada pelo sistemas machistas de base religiosa e tradicionalista.

A certeza da idéia de que o amor pode ser quantizado ou até mesmo exclusivo é extremamente limitada e convencional. Acreditamos que uma pessoa possa ter todas as características que procuramos ou necessitamos, ao longo da vida seguimos procurando as mesmas e nos relacionando por quiasmas de nossas idealizações, saltando de pedra em pedra em busca de maior estabilidade.
Esses pontos em comum podem tanto se acumularem quando antagonicamente alimentarem um sentimento de repulsão. Em ambos os processos o indivíduo passa por confirmações e reformulações de seus desejos e expectativas modelando ambos, o ser e o quer, para aperfeiçoar a relação ou a busca para tal. O amor entra como racionalização do sentimento estabelecido entre partes.
A possibilidade do surgimento de múltiplos sentimentos afetuosos concomitantemente é diretamente proporcional à compreensão mais plena das virtudes objetivadas.
Entender a si mesmo e o universo a sua volta torna o mecanismo evolutivo mais simplificado e livre de conceituações falaciosas que imprimem a limitação do ato existencial.

O compartilhar de experiências continua sendo o principal alicerce evolucionário e com ele segue as tendências relacionais dos seres que seguem em passos intermitentemente compassados.

Moral: “Que muito reclama, não compreende; quem muito compreende, não vive, quem muito vive, não reclama.”

Próxima pauta: “Obrigado a amar”

Bjs
Tx!

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

.· Roteirista da realidade ·.

Falar a verdade não é fácil, faz as pessoas chorarem quando o que mais gostaríamos era fazê-las felizes. Mas nem sempre a felicidades dos outros corresponde substancialmente à nossa e assim, nos deparamos num paradoxo altruísmo egocêntrico.

Falar pra pessoa que está ótimo é fácil, mas quem tem coragem de encarar os olhos vislumbrados e dizer o que realmente acontece sem partir o coração? Nunca tive essa força, pelo contrário já foi taxado de covarde quando o que eu mais queria era proteger. Uma mamãe rolinha passa dias apenas se dedicando ao seu piante até um fatídico dia que o enxota do ninho para aprender a voar. Essa atividade parental é bem semelhante ao final de relacionamento capenga. Dois seres presos a um contexto que TODOS sabem ser temporário no qual um tenta nutrir o outro até o momento em que a partida é inevitável.

Ano passado um amigo passou por isso, seu relacionamento estava claramente acabado, contudo, mantinha um vínculo de preparação em busca de proteger aquele ser que tanto foi amado. Eu não diria que o cara bateu a cara no chão, mas certamente deu um bom rasante. Se contasse quantas vezes eu... ...meu pé e minha bunda já estão calejados.

Saímos de nossos ninhos constantemente, quer seja em casa, no trabalho, na escola, entre os amigos. Essa troca de experiência é fatalmente corriqueira, transformando algo traumático - para uma das partes pelo menos - em simples clichê de novela.

Seguir o fluxo da vida está intrínseco ao comportamento humano. Cai, levanta, manda tomar no cu, lava a cara e bola pra frente. Começo, meio e fim de um organograma caótico que tentamos contornar, mas que inevitavelmente será seguido, passo a passo, numa não ensaiada peça de teatro na qual o principal personagem não é você.

A moral de hoje: “A verdade serve seu criador.”

Próxima pauta: “Soulmate”

Bjs!
Tx!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

.• Tô na área e já estou perdido •.

Muito franco porque honestidade é tendência.


Quem aqui nunca “esqueceu” de citar que estava namorando para um paquera pra não estragar o clima?

Então, né?

E quem não tem um amigo que tem um puta deus grego no orkut e faz a migué na hora de apresentar?

Fala sério!

Ou a mais podre de todas: quem nunca terminou namoro para ficar disponível em vésperas de carnaval?

Graças a deus eu não, mas já tive a cara-de-pau de pedir uma semana para começar um namoro só pra eu poder me ‘despedir’ dos ficantes.


O lance de tudo isso é a honestidade e as inúmeras facetas que tendemos a emoldurá-las em busca de uma versão mais atenuada da verdade. Não é mentir! Apenas filtrar as informações em benefício próprio.

A moral de hoje é: Pra que mentir se você pode omitir? Pra que omitir se você pode falar a verdade?


Próxima pauta: “Odeio mentir, mas odeio fazer os outros sofrerem, então...?”


Bjs!

Tx!