domingo, 2 de março de 2008

.• Biologia social •.

A sentimentalização irracional do comportamento social do ser humano é de intrigante questionamento de sua funcionalidade. Evidentemente conseguimos atribuir valores abstratos e até classificamos de acordo com a importância dos elementos representativos de nosso cotidiano.

Em comportamento natural, um ser orgânico, através de inúmeros processos fisiológicos, busca processualmente um ser para a intimalização [sic]. Deste sistema surge o que Trivers (1971) difine como o altruísmo recíproco; as trocas constantes entre grupos de indivíduos - família, amigos - que conquistam vantagens mutuas com a cooperação. Em paralelo criam-se relações amorosas que, quase por vias de regra, se estabelecem pela comunhão de diferentes grupos numa analogia genética a diversidade.
Em contrapartida teorizam conceituações abstratas proliferadas por ditos e metáforas populares como ‘minha cara metade’, ‘ a tampa da minha panela’ todas salientando a manifestação da monogamia.

Este termo possui inúmeras subdivisões dentre as quais destaca-se a monogamia social. Adotada como comportamento modelar para grande parte das sociedades, ela se baseia na protocooperação, mas contraditoriamente é facilmente descartada. Até mesmo as espécies de animais que são consideradas monogâmicas não existe a monogamia genética.

Em conseqüência aos mesmos modelos sociais humanos cria-se o que NY magazine denomina como neo-monogamia na qual possibilita a coexistência da monogamia social com a poligamia sexual, desta vez com o consentimento.
Engana-se quem acredita que isto é invenção da modernidade. Relatos históricos mostram que tais acordos já eram impostos pelo sistema patriarcal desde a antiguidade.
Em contrapartida algumas sociedades ocidentais já baseiam-se na poligamia unilateral, ainda controlada pelo sistemas machistas de base religiosa e tradicionalista.

A certeza da idéia de que o amor pode ser quantizado ou até mesmo exclusivo é extremamente limitada e convencional. Acreditamos que uma pessoa possa ter todas as características que procuramos ou necessitamos, ao longo da vida seguimos procurando as mesmas e nos relacionando por quiasmas de nossas idealizações, saltando de pedra em pedra em busca de maior estabilidade.
Esses pontos em comum podem tanto se acumularem quando antagonicamente alimentarem um sentimento de repulsão. Em ambos os processos o indivíduo passa por confirmações e reformulações de seus desejos e expectativas modelando ambos, o ser e o quer, para aperfeiçoar a relação ou a busca para tal. O amor entra como racionalização do sentimento estabelecido entre partes.
A possibilidade do surgimento de múltiplos sentimentos afetuosos concomitantemente é diretamente proporcional à compreensão mais plena das virtudes objetivadas.
Entender a si mesmo e o universo a sua volta torna o mecanismo evolutivo mais simplificado e livre de conceituações falaciosas que imprimem a limitação do ato existencial.

O compartilhar de experiências continua sendo o principal alicerce evolucionário e com ele segue as tendências relacionais dos seres que seguem em passos intermitentemente compassados.

Moral: “Que muito reclama, não compreende; quem muito compreende, não vive, quem muito vive, não reclama.”

Próxima pauta: “Obrigado a amar”

Bjs
Tx!

3 comentários:

Anônimo disse...

De uns tempos pra cá, procuro não compreender... descobri que se eu pensar mto, as coisas estragam!

León, BITCH! disse...

Passei aki só pra te dizer que te adoro e que postei um GAY SCAAAAAAANDAL NO AMERICAN IDOL! ^^
bjmeliga!

disse...

nem li, to com muita preguiça hj... amanha juro q leio.
só tenho 2 comments a fazer:
1- deixa de ser egocentrico e coloca links q nao sejam sobre vc... tipo o meu blog, por exemplo...
2- ainda nao gostei da foto. não ta com cara de vc.

eu, azedo, que isso...
auhauhahuahuaahuahu