Quantas pessoas terminaram um relacionamento recentemente e agora devem estar se agonizando em músicas e sorvete, dormindo abraçado de ursinhos, deixando quinhentas mensagens na secretária eletrônica, Orkut e afins. Normal, é aquela questão de se desprender da posse que achava que se estabelecia com o parceiro. Esse processo toma tempo e dedicação. Dedicação talvez maior do que para manter o namoro em si. Ou seja, se a pessoa não tinha ‘forças’ para dar a manutenção necessária ao namoro, imagina tentar superá-lo. Complicado...
Mas o que gostaria de debater é sobre o novo relacionamento que se estabelece entre o antigo casal. Alguns criam o ódio ou a indiferença (dependendo do lado do término que está), outros alimentam uma esperança muitas vezes infundada e assim amenizam a dor e pouco tentam cultivar a amizade. Cada um tem sua receita de bolo e hoje queria falar um pouco sobre esse último caso que é relativamente novo para mim.
Quando estou down eu vou atrás de pessoas que foram e são realmente importantes para mim. Ultimamente me focalizei em duas para me dar o suporte que eu precisava (Everton e Bernardo-Tato). E dessa vez vou pegar o Be como objeto de estudo.
Nos conhecemos quando estávamos com problemas com nossos respectivos e acabamos por oferecer um ao outro o que faltava no atual. Cada um cuidou disso de um jeito esquecendo que num relacionamento são dois que participam. No final pelo pouco que conhecíamos um do outro completamos as entrelinhas com nossos idealizados príncipes encantados apesar de ambos estarem mal para conseguir colocar qualquer fantasia ou montar o cavalo branco. O fim era inevitável, o afastamento também. Hoje digo que foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Com o não aprofundamento do sentimento que já estava intenso e o afastamento fez com que a gente, depois de um tempo desenvolvêssemos uma amizade forte que hoje encho a boca pra falar que ele é um dos meus melhores amigos e o homem que mais amo (assexuadamente falando). Esse é o mesmo processo que rolou com um ex meu, Leandro. Hoje vejo o Le como um baita amigo que amo também, amo a família dele e a considero minha segunda.
Meu último relacionamento não foi lá dos melhores, até agora não entendo ainda por que começou e por que foi tão longe. (duas semanas hwhwhw). O carinho ficou, para ambos, a ponto da proposta de amizade, hostilizada em tantos términos de namoro, fosse realmente estabelecida. Estamos tentando, como o namoro foi precoce, quem sabe a amizade possa vir precocemente também. Ele sugeriu transferir todo sentimento para uma mesa de bar falando merda, vamos tentar fazer isso. Estou me policiando, nada de recaídas estúpidas por algo que não teve tanto significado assim. Estamos em fase de teste, ver se nos merecemos como amigos. Meanwhile, Life is short! IF you know that I mean.
Moral da história: “Rush rush, There’s no other way, that’s our final state”
Próximo tópico: “Poker face”
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