quarta-feira, 2 de setembro de 2009

.∙ He’s just not that into you ∙.

É isso ai galera, mais uma frustração amorosa. Mas vcs me conhecem, I Just can’t live without It. I’m kinda addicted to it.
A dor inevitável mas o sofrimento opcional, Fala sério, odeio frases clichês, em especial aquelas de final de relacionamento tipo “não é você, sou eu” ou “Você é muito bom para mim” Isso me faz lembrar do filme ‘Ele não esta tão a fim de você’.

No fundo queremos ser as exceções da vida. Tudo acontece com os outros, mas nunca acontecerá comigo. MENTIRA. Não se iluda! As pessoas traem, enganam, mentem, escondem; isso é da natureza humana, como uma forma deturpada de compensar o desafeto e garantir a socialização e a continuidade da espécie.
Por exemplo: Imagine a situação completamente inversa. As amigas criticando o corte de cabelo, seus amigos falando que batem uma pensando na sua mina, a professora falando quais alunos que não tem futuro, o empregado falando que acha o chefe um cu, os Mohamas da vida falando quando vão brincar de aviãozinho ou de bomberman, o governo falando que sabe e nao vai fazer nada a respeito, as empresas falassem que estão em crise, o presidente que não sabe o que esta fazendo... Meu deus, eu tremo só de imaginar essa última.
No fundo todos sabemos da realidade, uns mais; outros menos, mas preferimos não ver. Como aldeões que preferem jogar a virgem no vulcão do que aceitar que a má colheita é CULPA DELES!

Procuramos a felicidade, as vezes a qualquer custo. Acreditamos que a pessoa irá traze-la por não conseguirmos conquista-la por nós mesmos. Não existe metade da laranja, nem tampa de panela; existe pessoas que por um determinado tempo possuem interesses em comum e devido a isso optam por estabelecerem um laço mais íntimo como amizades, namoro, casamento...

Nosso erra é sempre buscar por essa estabilidade acompanhados. Não precisamos de alguém para sermos felizes. É foda absorver isso, eu ainda não absorvi.
Pegar um filme e fazer uma bacia de pipoca com guaraná, fazer um jantarzinho acompanhado de um bom vinho, ir ao cinema curtir uma comédia romântica. Tenho certeza que todos (ouso generalizar) associaram isso a atividades de casais. Tato diz o contrário. Aliás, ele aconselha fazer isso sozinho, para se curtir um pouco mais, dar valor a si mesmo.
Eu particularmente tenho certeza que se fizer uma dessas coisas sozinho no final da noite estou cortando meus pulsos. Simplesmente não consigo viver sozinho.
No final de semana eu assisti um filme. “A casa do fim do mundo” não, não é terror, e sim um drama. Vale a pena assistir, bem alternativo e com a delicia do Colin Farrel como protagonista. Não vou estragar a trama para se alguém quiser assistir ficar tão surpreso como fiquei, mas tem uma parte do filme que me identifico com ele quando diz que ele é capaz de tudo, menos de vive sozinho.
Morro de medo disso, da solidão. Só o pensamento me deixa deseperado. Talvez por isso eu seja um surfista de relacionamento. Desesperadamente tentado achar minha companhia, meu par, meu The one.

Acredito que enquanto eu não conseguir fazer o que o Tato diz, eu não conseguirei amadurecer a ponto de conseguir entrar num relacionamento por real afinidade ao invés de desespero de causa.

Quatro anos e meio que eu me assumi e comecei a me envolver com pessoas, nesse tempo eu tive seis namorados que totalizaram quatro anos, isto é, quase 90% do tempo eu estive namorando.

Aqui fica a lição, aprender a se curtir antes de se abrir para curtir outra pessoa.

Moral da história: “Antes de amar o próximo, ame a si mesmo”

Próxima pauta: Sou o HIV que você não vê

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